
“Por mais simples que seja, todo trabalho é uma fonte de realização pessoal.” (autor desconhecido)
Geraldo Alves Ferreira, era tratado carinhosamente por ”Ladicão”, Nasceu no dia 28 de fevereiro de 1929, na comunidade de Empanturrado, hoje Monte Santo. Filho de Manoel Alves Nogueira e Alexandrina Teodora de Jesus. Desde criança, ele ajudava ao pai Manuel Alves no plantio cereais e verduras. Por volta dos 16 anos, ele foi trabalhar na Jacuba, hoje Santo Antônio da Serra, na fazenda do Senhor Zé Jacó, que viria ser mais tarde o seu sogro.
Sua esposa Teodolina Ferreira Alves (Dulica) tinha nascido em Santo Antônio da Serra em 21 de julho de 1933. Filha de José Ferreira Alves (Zé Jacó) e de Dona Elisa Ferreira da Fonseca. Ela dedicava muito na educação dos filhos e nos cuidados diários.
Anos mais tarde, eles deixam a Santo Antônio da Serra e se mudam com para Cajuru. Onde nasceram seus 10 filhos: Genésio (faleceu com 1 ano de idade), Lúcia, Geraldo (in memoria), Terezinha (in memoria), José Carlos (in memoria), Clélio (in memoria), Valério, Jordânia, Mário e Vanderlei.
Ladicão trabalhou por muitos anos, transportando carvão para a siderurgia do Senhor Jadir Marra da Silva, no seu Chevrolet vermelho 1971. Devido a problemas cardíacos, ele foi proibido de dirigir. Ficou muito conhecido, como comerciante na cidade. Foi proprietário de vendas e bares. Sempre teve uma bela clientela.
Foi um grande jogador de futebol. Atuou no time da Jacuba, e por muitos anos jogou como zagueiro nos times do Tupy e do Sport. Grande jogador, que sempre honrou e defendeu com muita galhardia a camisa de cada um deles.
Podemos afirmar que foi o motorista cajuruense que mais organizou romarias.
Era muito pontual com seus ageiros. Inicialmente realizava romarias para Aparecida do Norte e Congonhas, em seu caminhão. Utilizava bancos de tábuas com um toldo no veículo, para proteção do sol e da chuva.
Mais tarde, quando o número de pessoas que viajavam com ele, aumentou muito, começaram as romarias em ônibus. Quando a viagem era longa e exigia hospedagem, sempre procurava um hotel mais central possível, para a locomoção dos romeiros.
Certa vez, ele foi homenageado pela Rádio Aparecida por ser o romeiro que tinha realizado mais viagens para a Capital Mariana do Brasil, ou seja Aparecida do Norte. Chegou a realizar um número bem expressivo de romarias. .
Congonhas do Campo foi outra cidade que recebeu inúmeras viagens organizadas por ele, na época do Jubileu do Bom Jesus em Congonhas e posteriormente, levava fiéis ao Jubileu do Bom Jesus, na comunidade de Angicos, hoje Distrito de Carmo do Cajuru, onde, por cumprimento de promessas não recebia qualquer valor.
Sempre se destacou por sua lealdade e honestidade. Era muito brincalhão, torcedor apaixonado do Atlético. Não gostava de ouvir falar da morte. Amava muito a vida.
Foi Vicentino e uma pessoa muito prestativa. Em sua vida, construiu um grande número de amigos.
.Porém no dia 12 de fevereiro de 1996, veio a falecer às 23h15minuntos ainda na mesa de cirurgia, depois de um implante de 3 pontes de safenas.
. Dona Dulica, ficou viúva por 21 anos. Mulher muito dedicada ao trabalho, aos filhos e aos netos. Como foi o seu esposo, conquistou um grande número de amigos.
No dia 31 de agosto de 2017, entregou sua alma para Deus., após sofrer um ataque cardíaco.
O casal Geraldo Alves Ferreira e Dona Teodolina Ferreira Alves deixou muitos legados valiosos aos familiares e amigos.
Fontes: familiares e amigos